Um bom jogo apresenta sempre escolhas ao jogador, e este prémio é para o jogo que tem disso aos montes. Talvez seja por teres 31 maneiras de invadir o covil de um vilão. Talvez tenhas dezenas de pretendentes à disposição com quem ter um futuro romântico. Ou talvez fiques muitas vezes a perguntar-te "Ora então mas onde é que devia plantar estes nabos?" Nestes três cenários, há algo em comum: a escolha foi sempre tua.

Há jogos que te fazem entusiasmado. Há jogos que te fazem contente. E depois há jogos tão intensos que suscitam uma reação física. Estamos a falar de fraqueza nos joelhos. Estamos a falar de suar das palmas das mãos. Estamos a falar de acidentes induzidos pelo medo. Estamos a falar de amigos que te têm de lembrar de respirar. Estamos a falar do esparguete da tua mãe, como naquela música do Eminem. Virar o barco, por outras palavras.

Este jogo já saiu há uns tempos. Já lá vão os dias em que os criadores deste jogo anunciaram o seu bebé criativo pela primeira vez, mas como eles são bons pais, continuaram a desenvolver e a apoiar a criação deles. Este jogo, atualmente, ainda recebe conteúdo novo mesmo após estes anos todos.

Sejamos honestos: há jogos que contêm alguns elementos bastante ridículos... desde as histórias que levam à ação, aos itens necessários para ultrapassar obstáculos e até mesmo os próprios protagonistas. Este prémio é para o jogo que tem um componente importante, que quando descrito fora de contexto, parece ser totalmente absurdo, mas quando o jogas nem achas isso estranho, porque no momento faz todo o sentido.

Os jogos trazem-nos alegria e entretenimento, o que nos ajuda a esquecer das mágoas e piores momentos das nossas vidas... e sejamos honestos, 2017 não tem sido um bom ano para muita gente. E é por isso que o Comité decidiu dar um prémio a um jogo que não contenha combate ou conflito.

Este prémio é para o jogo que adoras incondicionalmente. O jogo tem alguns defeitos? Talvez. As outras pessoas não entendem o teu amor por ele? Certamente. Mas não te enganes. Este não é um jogo que te devia fazer sentir em culpa por gostares dele; só satisfação.

Este jogo é tipo... bem, é mais parecido com... imagina uma combinação de... sabes que mais, não consigo descrevê-lo, joga-o mas é.

Este jogo não oferece lá as maiores explosões... oferece algo melhor. Potencial. Potencial para seres uma verdadeira força da natureza. Ou não. Quem sabe? Tu és um agente do caos e ninguém te vai dizer o que fazer.

O nome desta categoria pode ser interpretado de várias maneiras, porque não sonhas com este jogo só quando estás a dormir. Ele consome os teus pensamentos durante o dia todo quando estás fora da cama. Este jogo não te exige que gastes tempo nele; tu é que prescindes do teu tempo voluntariamente.

O Homem de Vitrúvio foi, segundo Leonardo, a melhor representação da forma ideal. E é nesse espírito que o Comité pretende honrar o jogo com a personagem mais bem-feita... seja ela humana, alienígena, um gato antropomórfico, ou até um alimento.

O Comité não foi claro o suficiente na descrição desta categoria em 2016. Vamos tentar outra vez. Este prémio é para o "Delírio em Las Vegas" dos videojogos. Sim. Aquele filme do Johnny Depp.

Existem muito poucas coisas que complementam um jogo melhor do que a música. A música certa pode caracterizar cada aspeto de um jogo, desde momentos de simples exploração até lutas épicas contra bosses. Este prémio é para a banda sonora que capturou a essência de um jogo de maneira tão perfeita, que fez o jogador sentir-se como se estivesse no mundo do jogo.

Já todos passámos por isto: Ficas super-entusiasmado por um jogo. Fazes a pré-reserva. Fazes o download do jogo, cheio de ansiedade. Finalmente, podes jogá-lo. Jogaste-o. Como te sentes agora? Se a resposta foi "Indescritivelmente eufórico porque eu, o dono do cartão de sócio número 1 do clube de adeptos deste jogo, tive de ir para o hospital de tão bom que este jogo foi", então já deves ter encontrado o candidato perfeito para este prémio.